sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano novo. Contagem nova.


Com o animismo intensificado pelo acréscimo do poderio militar por parte dos países de todo o mundo, uma terceira guerra parece se tornar a cada dia mais inevitável, que Deus nos ajude – matéria de um jornal jogado a chão.

- É parece que o bicho vai pega, voces viram o que deu no jornal ontem? – Perguntou Getulio que estava sentado junto aos amigos sob uma cobertura da empresa na hora do almoço.
- Aquele negocio sobre estarem moqueado armas químicas em países de terceiro mundo?
- Isso mesmo, parece que o bicho vai pega e não vai demora.
- Deus o livre, já penso?
- É rapa e só quem se lasca é nóis, que nos fudemo aqui de segunda a sábado, os safados que tem grana sempre vão da um jeito de fugi.
- Deixa isso pros políticos, porque já tá na nossa hora.
O alarme avisando sobre o termino da hora do almoço soou, os amigos por sua vez já batiam o ponto.

*

- Vambora Kátia, voce assisti isso depois pô.
- Já está acabando, senta ai.
O rapaz que já tinha o capacete em mãos o depositou ao lado se sentando junto a namorada.
- Não sei que graça voce vê em assistir jornal.
- Não é graça Douglas, é importante, agora faz silencio vai falar sobre a treta entre os países.
- Ah se liga mina, isto tudo é mentira, o que os caras ia ganha declarando guerra?
- Shhiii...
A contra gosto o rapaz silenciou-se cruzando os braços.
- E mais uma tentativa de um acordo de paz não se concretizou, aumenta o risco da guerra política intensificar-se para uma guerra física, o presente Richard Button dos Estados Unidos anunciou não realizar pactos com fanáticos terroristas, critica realizada principalmente para os países do Oriente Médio...
- Ah já chega esses caras da TV só falam merda, vamos sair logo.
O rapaz desligou a TV e puxou a moça pelo braço.

*

- Conto com voce Ruan – disse a presidenta desligando o aparelho.
- A senhora confia realmente nele? – perguntou a assistente ao lado.
- Claro que não Erenice, ligue-me com o General Augusto.
No instante seguinte a assessora tinha o aparelho ligado em viva voz e seguia a presidenta para que esta pudesse manter contato com o general.
- General Augusto, não bobeie, quero que tenha os olhos voltados para nossos vizinhos, nunca se sabe.
- Sim senhora presidenta.

*

Não tinha duvida, o botão esperava o seu aperto, não mais toleraria afronta do país que se auto-intitula o dono do mundo, o dedo desceu apertando o botão, os foguetes foram lançados.

Fim (Literalmente).

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